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PF faz operação em 5 estados e no DF contra financiadores e participantes de atos terroristas em Brasília

STF expediu 8 mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. Além do DF, ordens são cumpridas em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso do Sul.

A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (20), a primeira fase da operação Lesa Pátria, que mira financiadores e participantes de atos terroristas ocorridos em Brasília, em 8 de janeiro.

A ação foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federal, que expediu oito mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. As ordens são cumpridas no Distrito Federal e nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Goiás, e Mato Grosso do Sul.

Até as 8h30, quatro alvos tinham sido presos (veja perfis dos detidos). São eles:

Ramiro Alves Da Rocha Cruz Junior, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros;

Randolfo Antônio Dias

Renan Silva Sena

Soraia Bacciotti

Ramiro Alves, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros, em ginásio da PF — Foto: Instagram/Reprodução

Ramiro Alves, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros, em ginásio da PF — Foto: Instagram/Reprodução

Ramiro Alves, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros, em ginásio da PF — Foto: Instagram/Reprodução

Os alvos são investigados pelos seguintes crimes:

abolição violenta do Estado Democrático de Direito;

golpe de Estado;

dano qualificado;

associação criminosa;

incitação ao crime;

destruição;

deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

Veja quantos mandados são cumpridos por unidade da federação:

Distrito Federal: 5 de busca e apreensão e 2 prisões

Goiás: 1 busca e apreensão

São Paulo: 7 busca e apreensão e 3 prisões

Rio de Janeiro: 1 busca e apreensão e 1 prisão

Minas Gerais: 1 busca e apreensão e 1 prisão

Mato Grosso do Sul: 1 busca e apreensão e 1 prisão

Salão térreo do Palácio do Planalto após atos de vandalismo — Foto: Adriano Machado/Reuters

Segundo a corporação, as investigações continuam. A Polícia Federal pede para que, caso alguém tenha informações sobre pessoas que participaram, financiaram ou fomentaram os ataques do último dia 8, encaminhe a identificação para o e-mail [email protected].

Atos golpistas e criminosos em Brasília

Bolsonaristas radicais invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

O ataque às sedes dos Três Poderes e à democracia foi sem precedentes na história do Brasil. Os terroristas quebraram vidraças e móveis, vandalizaram obras de arte e objetos históricos, invadiram gabinetes de autoridades, rasgaram documentos e roubaram armas.

O prejuízo ao patrimônio público, de todos os brasileiros, ainda não foi calculado. Ao todo, mais de 1,8 mil foram detidas e 1,4 mil permaneceram presas.

Liberados

Nesta quinta-feira (19), Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) começou a instalação das tornozeleiras eletrônicas nos bolsonaristas radicais soltos após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Até esta quarta-feira (18), 200 pessoas tinham sido liberadas por decisão do ministro, relator do caso na Corte. Outras 354 tiveram a prisão convertida em preventiva, e vão ficar detidas por tempo indeterminado. Segundo a última atualização, faltavam analisar 885 casos.

De acordo com a decisão, as pessoas que foram soltas continuam sendo investigadas e são consideradas suspeitas. Além do uso de tornozeleira eletrônica, Alexandre de Moraes determinou ainda que os bolsonaristas soltos cumpram as seguintes medidas:

Proibição de ausentar-se da comarca;

Recolhimento domiciliar no período noturno e nos fins de semana;

Obrigação de se apresentar à Justiça quando forem convocados e todas as segundas-feiras;

Proibição de sair do país

Cancelamento de todos passaportes emitidos no Brasil;

Suspensão de qualquer documento de porte de arma de fogo e de certificados de registro para realizar atividades de colecionamento de armas;

Proibição do uso de redes sociais;

Proibição de se comunicar com outros investigados por qualquer meio.

 

Fonte G1.

Redação Gdsnews.

 

 

 

 

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