Superliga Masculina vem aí: veja 10 atrativos da edição 2022/23

0
Seis medalhistas de bronze no Mundial de 2022 vão estar em ação na Superliga — Foto: Infografia

O atual campeão Cruzeiro e o novato Rede Cuca abrem a temporada 2022-2023 da Superliga nessa sexta, às 20h30, no Fortaleza. E em uma temporada cheia de novidades e atrativos, como mudança de formato das finais, chance de tira-teima entre dois rivais estaduais no topo de maior campeão do torneio e cinco jogadores medalhistas de bronze do Mundial, em setembro, em quadra.

Confira agora 10 motivos para você não perder de jeito nenhum a principal competição nacional entre clubes!

1. Final em jogo único

 

Minas x Cruzeiro pela final da Superliga masculina — Foto: Erica Hideshima

Minas x Cruzeiro pela final da Superliga masculina — Foto: Erica Hideshima

As decisões de Superliga costumam ser das mais emocionantes de todas as ligas. Mas esse ano uma mudança no formato tem tudo para dar uma dose extra de emoção na disputa do título: agora, a decisão será em jogo único – e com transmissão da Globo e sportv. Ver como essa mudança vai impactar a dinâmica e o comportamento dos times no jogo do título é um dos atrativos mais interessantes da nova temporada.

2. Pioneirismo

A equipe cearense Rede Cuca será a primeira da história do estado a participar da primeira divisão da Superliga – após convite da CBV depois da desclassificação do Taubaté por descumprir normas de regularidade financeira. E para fazer bonito na competição o time irá contar com o comando do responsável pelo “ponto dourado” da medalha de ouro das Olimpíadas de 1992, a primeira da história do Brasil em esportes coletivos, Marcelo Negrão.

3. O fim ou a continuação do “café com leite”

A última vez que uma equipe fora do eixo Minas-SP foi campeã da Superliga completará 10 anos ao final dessa temporada. Nesse ínterim, seis títulos do Cruzeiro Minas (cinco consecutivos) e dois do Taubaté. A dobradinha será interrompida ou prosseguirá a República do Café com Leite (referência ao período político brasileiro onde se revezavam políticos de São Paulo, apoiados pelos produtores de café, e de Minas, apoiados pelos produtores de leite) no mais importante troféu do vôlei brasileiro? Perguntas que só serão respondidas no fim desta temporada.

4. Tira-teima

 

Cruzeiro x Minas Supercopa de vôlei Wallace — Foto: Marlon Costa/Futura Press

Cruzeiro x Minas Supercopa de vôlei Wallace — Foto: Marlon Costa/Futura Press

Falando em Minas, a atual temporada pode servir como desempate entre as duas potências mineiras no voleibol, pelo posto de maior campeão da história da Superliga: Cruzeiro e Minas estão empatados com sete títulos cada e, para apimentar ainda mais essa rivalidade, o título de empate do Cruzeiro foi conquistado justamente sobre o Minas na final da temporada passada.

Heptacampeão! Cruzeiro derrota Minas por 3 sets a 0 e conquista a Superliga 2021/22

5. Experiência Olímpica

 

Lucão ataca durante o Mundial de Vôlei — Foto: Divulgação / FIVB

Lucão ataca durante o Mundial de Vôlei — Foto: Divulgação / FIVB

Dos 12 convocados para a disputa das Olimpíadas de Tóquio, quatro disputarão a Superliga nessa temporada: Douglas Souza (São José dos Campos), Lucão e Wallace (ambos do Cruzeiro) e Alan Souza (Blumenau). Dos medalhistas de bronze no Mundial de Vôlei do mês passado, além de Lucão e Wallace, outros quatro atletas estarão presentes nesta edição: Rodriguinho (Cruzeiro), Darlan (SESI), Felipe Roque (Campinas) e Maique (Minas).

Seleção masculina conquista a medalha de bronze no Mundial de vôlei

6. Luta contra o preconceito

Em uma medida importante contra o preconceito na esfera esportiva, a Confederação Brasileira de Vôlei anunciou que em caso de não punição ao infrator ou reincidência de ataques discriminatórios de qualquer tipo na Superliga, ocorrerá a punição de perda de um ponto do time envolvido. A regra abarca jogadores, técnicos, membros da comissão técnica, dirigentes e torcedores.

7. Destaques internacionais

Além dos selecionáveis brasileiros, a Superliga também terá como atrativo jogadores de outras seleções mundiais. São ao todo 11 jogadores estrangeiros espalhados por seis dos 11 clubes da liga. Cuba é o país com mais representantes, com seis atletas: Miguel Ángel Lopez (Cruzeiro), Luis Elian (Minas), Michael Bozhuleva (São José dos Campos), Adrian Goide e Rey Issac (Brasília) e Alejandro Rodríguez. Em seguida, vem a Argentina com três: Nicolás Uriarte (Cruzeiro), Demian Gonzalez e Nicolas Lazo (Campinas). Há também um representante dos EUA: Al Wilmot (Minas), e da Estônia: Robert Taht (São José dos Campos).

8. “Cartola” do vôlei

Para engajar ainda mais os torcedores com a liga, a CBV anunciou o lançamento de um inédito fantasy game da Superliga: o Cravada. Para jogar, é necessário apenas realizar um cadastro gratuito e criar ou personalizar nome, uniforme e escudo do time. As escalações podem ser feitas até 10 minutos antes do primeiro jogo de cada rodada.

9. Volta do Suzano

O Suzano, uma das equipes mais tradicionais do voleibol brasileiro nas décadas de 90 e 2000, está de volta à Superliga após 13 anos após vencer a Superliga B – a segunda divisão da liga de vôlei brasileira. No comando da equipe está o técnico Marcos Miranda, auxiliar de Zé Roberto no ouro olímpico de 1992 em Barcelona.

10. Cobertura completa

Além da cobertura do ge e as transmissões do sportv2, as finais do masculino e feminino da Superliga de Vôlei serão transmitida pela Globo, com exclusividade pela TV aberta.

Fonte: Ge
GDS NEWS