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Empresa que fará edifício no São Bento promete ampliar escola e posto de saúde.

Foi constatada a possibilidade da ampliação através do Estudo de impacto de Vizinhança realizado na região; em maio, a Câmara Municipal fará uma audiência pública para aprovar o empreendimento

Empresa que vai construir um edifício que vai comportar 180 unidades habitacionais, ao lado da Avenida Eduardo Elias Zahran, no bairro São Bento, em Campo Grande, estuda a possibilidade de ampliar escolas municipais de ensino fundamental e infantil e unidades de saúde da região, para mitigar o impacto do aumento populacional na região.

A discussão sobre os impactos dos empreendimentos em algumas regiões ganhou força depois que moradores do Chácara Cachoeira protestaram contra novas construções de edifícios.

O empreendimento multirresidencial que será localizado na rua São Vicente com a Avenida Eduardo Elias Zahran, o qual vai se chamar Northern Capital, realizou através da empresa “Prody Arqurban” um Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) que constatou na região a necessidade de ampliar uma Escola Municipal e uma Escola Municipal de Educação Infantil (Emei) com a construção de uma sala de aula para cada unidade, além de realizar a ampliação de uma unidade de saúde em 8,05m².

As ações propostas fazem parte das medidas mitigadoras, que elenca possíveis impactos que a construção do empreendimento pode causar no trânsito e nos serviços comunitários públicos, como por exemplo: escolas, unidades de saúde e praças.

De acordo com o estudo da empresa, que foi disponibilizado pela Agência Municipal de Meio Ambiente e Planejamento Urbano (Planurb), além desta ampliação de salas de aulas de escolas e de espaço em unidades de saúde, o estudo identificou que será necessário colocar nas ruas adjacentes ao edifício, sinalizações vertical e horizontal no acesso ao condomínio.

Junto com a Agetran a empresa responsável pelo empreendimento também promete solicitar novas linhas de ônibus e adição de frotas para evitar o aumento exponencial de passageiros no transporte coletivo.

“O empreendimento é polo gerador de demanda por transporte público devido aos prestadores de serviços, o condomínio receberá uma população de prestadores de serviços equivalente a 10% do total de moradores, dos quais 80% farão uso do transporte público. Por isso será feita a solicitação para implantação de novas linhas”, diz trecho do estudo de impacto.

O estudo também informa que considera que a população moradora do empreendimento terá uma renda familiar média, equivalente a oito salários mínimos, por conta disto o EIV leva em consideração que apenas uma pequena parcela dos novos moradores (25%) fará uso dos equipamentos públicos em geral.

“A natureza do empreendimento deverá atrair para região novos investimentos no setor imobiliário, comércio e serviços, desencadeando um processo de transformação nos bairros lindeiros. A construção do empreendimento trará grandes contribuições para a região como: revitalização da área, o fortalecimento e ampliação do comércio local e transformação sócio espacial dos bairros”, informa a conclusão do estudo.

PROJETO

Segundo o estudo de impacto do empreendimento, o edifício a ser construído têm previsão de 36 meses de duração das obras, contendo mão de obra estimada durante as obras de 100 pessoas, o lançamento do empreendimento deve ocorrer no mês maio de 2027.

O empreendimento prevê a construção de um multirresidencial composto por três torres (térreo + 14 pavimentos), considerando que o térreo e cada pavimento abrange quatro unidades residenciais, o empreendimento totaliza-se em 180 unidades residenciais e duas unidades comerciais localizadas no térreo.

Devem morar no edifício 540 novos moradores, elevando a população da região para 29.460 habitantes.

DEBATE

A Prefeitura de Campo Grande publicou no Diário Oficial, na semana passada, um convite para a população interessada em comparecer a uma audiência pública que apresentará o  Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), referente ao empreendimento Northern Capital.

A audiência é uma oportunidade para os moradores da região fazerem questionamentos referente ao empreendimento, referentes a como o edifício impactará o local com a chegada de novos moradores.

Será discutido o tema no dia 21 de maio de 2024, às 18h, no auditório Engenheiro Nilo Javari Baren.

Esta audiência faz parte de uma série de audiências marcadas pela prefeitura, após moradores de bairros de classe média alta da Capital questionarem a chegada de empreendimentos de condomínios verticalizados (prédios).

SAIBA

O estudo de impacto diz que o empreendimento deve atrair para região novos investimentos no setor imobiliário, comércio e serviços, desencadeando transformação nos bairros lindeiros. Esse impacto ocorrerá de forma gradativa.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

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