Ex-vereador Dinho morre por brigar com pré-candidato a prefeitura de Anastácio

A política pode provocar tensão e desavenças que terminam em uma tragédia, como aconteceu com o ex-vereador Dinho Vital (Anastácio/MS), que foi morto nas proximidades da BR-262 nesta quarta-feira (8), a cerca de 137 quilômetros de Campo Grande. A confusão teve início na festa de confraternização de 59 anos da cidade de Anastácio.

Os relatos apontam para um embate entre Dinho Vital e Douglas Figueiredo, que agora se destaca como pré-candidato à prefeitura de Anastácio nas eleições deste ano. A motivação teria sido mágoas do passado, quando Douglas, antes aliado do ex-governador Azambuja, teria abandonado o partido PSDB, desencadeando uma onda de traição política que ainda é lembrada na região. No ano de 2022, Douglas apresentou 4 ações contra o prefeito eleito Nildo Alves de Abres, seu principal adversário na época. Já em março deste ano, Douglas retornou ao partido e foi anunciado durante a confraternização como pré-candidato, sendo a faísca que incendiou um conflito antigo.

As testemunhas presentes relatam uma forte discussão, marcada por agressões verbais e físicas, entre Dinho e Douglas. Dinho, conhecido por sua lealdade a figuras políticas locais, não aceitava a mudança de postura de Douglas, especialmente considerando o histórico de traição partidária. O conflito foi determinante para um ponto crítico quando Dinho, buscou uma arma em seu veículo, desencadeando um final trágico.

Um policial à paisana, presente no local, tentou conter a situação, mas diante da ameaça, foi obrigado a reagir. O resultado foi uma troca de tiros que deixou Dinho Vital com três ferimentos fatais. A população ficou perplexa com o ocorrido, questionando até onde a política pode levar os ânimos e se perguntando sobre os limites do confronto ideológico.

O caso, agora nas mãos da Polícia Civil de Anastácio, está sendo investigado. Depoimentos estão sendo colhidos.

Este trágico episódio serve como um alerta para todos os envolvidos na política, bem como para a população em geral. O poder da provocação e o calor das disputas ideológicas podem se tornar a arma mais letal, uma realidade que nos faz refletir sobre os perigos da falta de diálogo em nosso cenário político atual. Fica a reflexão de que uma briga de ideias é como puxar o gatilho, onde palavras afiadas são as balas.

Redação Gdsnews

 

 

Foto/O Pantaneiro

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