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Pacientes relatam falta de remédio, lotação e espera de 5h em postos de saúde da cidade de SP

Porteiro percorreu quatro unidades básicas das zonas Norte e Leste e não encontrou medicamento para aliviar sintomas de gripe da filha.

Prefeitura alega alta demanda nas UPAs e orienta população a procurar atendimento nas Unidades Básicas de Saúde. Pacientes que procuraram unidades de saúde em diversas regiões da cidade relatam longas espera no atendimento, com mais de cinco horas de espera, além de falta de medicamentos para aliviar sintomas da gripe.
Internações por gripe disparam na cidade de SP e representam 23% das hospitalizações por síndrome respiratória. A auxiliar de produção Rosana Oliveira esteve nesta manhã na Unidade de Pronto-Atendimento Perus, na Zona Norte da cidade.
Ela conta que chegou bem cedo para conseguir atendimento com um pediatra. A filha de Rosana, Ana Vitória, de nove anos, está com sintomas gripais.

Prefeitura de Mogi das Cruzes - Unidades - Unidade Básica de Saúde - Alto  do Ipiranga
Do lado de fora, pacientes e acompanhantes aguardavam atendimento hoje de manhã na upa perus, na Zona Norte da capital.
“Estou bastante preocupada porque meu marido pegou, aí eu tbm peguei, agora minha filha. Vc fica preocupado, né? Ela está tossindo, tosse com catarro, teve febre”, relatou.
Enquanto aguardava a filha ser chamada, ela ouviu funcionários da unidade relatarem que o atendimento clínico para adultos estava bastante demorado, com filas de espera de cinco horas.
A Prefeitura alega que alta demanda nas Unidades de Pronto-Atendimento têm gerado filas e lotação e orienta a população a procurar Unidades Básicas de Saúde.
Também afirma que por conta do número de casos, há falta de Loratadina, remédio usado para aliviar sintomas de gripe, e que o estoque será reposto no início de janeiro.
Nesta segunda, a unidade registrou confusão por conta da alta demanda. Cerca de 300 pessoas que aguardavam atendimento ou acompanhantes se irritaram e a guarda civil metropolitana foi acionada.
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A lotação também foi registrada nesta segunda na Zona Leste, na região do Tatuapé. Pacientes disseram que ficaram horas na fila por um atendimento. A professora Erilene Ferreira aguardava liberação de leito para a filha ser internada.
“Ela está esperando para ser internada. A pasta dela está toda separadinha lá, esperando a assinatura do médico para ser internada. Só q o médico falou que não vai assinar porque não tem vaga para internar ela. E ela precisa de tratamento para pneumonia, porque já está ruinzinho o pulmão. O esquerdo já está ruim”.
Na UPA de Ermelino Matarazzo, também na Zona Leste, a dificuldade era grande: filas e muita gente esperando por atendimento. Além da espera, pacientes relataram fata de remédio para aliviar sintomas da gripe.

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O porteiro Nelson dos Santos tentava conseguir medicamento para a filha, e já tinha rodado outras quatro unidades.
“Essa daqui é a quarta. Na UBS Perus não tem, na Vila Caiuba não tem, lá na própria UPA que passei a minha filha no domingo, no Sitio Jaraguá, recém-inaugurada, não tem, e agora aqui também não.
Sem esperanças de conseguir, ele ia tentar comprar o remédio em uma farmácia privada. “Tem comprar, né, com essa crise ai tem que comprar”, lamentou.

 

Fonte G1.
Redação Gdsnews.

 

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