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Caso Henry: Leniel chega para acompanhar audiência e chama Jairinho e Monique de ‘monstros’

'Espero agora que aqueles dois monstros que assassinaram brutalmente meu filho, que a verdade seja esclarecida e eles saiam daqui punidos', afirma Leniel Borel sobre a morte do filho de 4 anos.

Leniel Borel, pai do menino Henry, chegou, por volta das 9h30 desta quarta-feira (6), ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro para a audiência da morte do filho. Na entrada, ele chamou Jairinho e Monique Medeiros de monstros.

“Tenho lutado por justiça diariamente pelo Henry. Espero agora que aqueles dois monstros que assassinaram brutalmente meu filho, que a verdade seja esclarecida e eles saiam daqui punidos de maneira proporcional à brutalidade que fizeram com ele”, afirmou Leniel.

Nesta quarta é realizada a primeira audiência para ouvir as testemunhas de acusação do caso. O menino de 4 anos morreu no dia 8 de março e, de acordo com a denúncia, foi vítima de torturas realizadas pelo padrasto e ex-vereador Jairo Souza dos Santos Júnior, o Dr. Jairinho.

A mãe do menino, Monique Medeiros, também irá responder por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas.

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A ex-mulher de Jairinho, Ana Carolina Ferreira Netto, com quem ele ficou casado 20 anos, havia pedido dispensa do julgamento, mas não teve o pedido concedido. Ela entrou com um habeas corpus, que foi negado, e terá que prestar depoimento.

Até sábado (1º), algumas testemunhas consideradas importantes pela acusação ainda não tinham sido localizadas pela Justiça.

Leniel Borel, pai de Henry, chega para audiência da morte do filho — Foto: Reprodução

Leniel Borel, pai de Henry, chega para audiência da morte do filho — Foto: Reprodução.

Duas testemunhas de acusação que trabalhavam no hospital onde a criança chegou já sem vida não foram localizadas. Os dois acusados tiveram a queda do sigilo bancário determinado pela Justiça.

A médica Maria Cristina Souza Azevedo;

A pediatra Viviane dos Santos Rosa;

A juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal da Capital, determinou que as testemunhas de defesa sejam ouvidas em outro dia, posterior ao encerramento da acusação.

De acordo com as investigações, o menino morreu por conta de agressões do padrasto e pela omissão da mãe. Um laudo aponta 23 lesões por ‘ação violenta’ no dia da morte do menino.

 

Fonte G1.

Redação Gdsnews.

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