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Taxa de positividade da leishmaniose em cães é de 33% em Campo Grande

De acordo com a Sesau, 259 cães positivaram para leishmaniose no primeiro semestre de 2022

Dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) indicam que a taxa de positividade da leishmaniose, em cães, é de 33,16% em Campo Grande. O percentual representa 259 animais infectados com a doença. Segundo a Sesau, foram confirmados quatro casos de leishmaniose tegumentar e 16 de leishmaniose visceral, em humanos, de janeiro a julho deste ano.

A leishmaniose é uma zoonose, doença infecciosa causada pelo protozoário do gênero leishmania e da família Trypanosomatidae.

Existem dois tipos de leishmaniose: canina e humana. A doença não tem cura. O diagnóstico é feito por meio de exame de sangue.

A transmissão ocorre pela picada de uma mosquinha, conhecida popularmente como “mosquito-palha” ou flebotomíneos. O inseto mede de dois a três milímetros.

A médica veterinária, Daniele Salomão, afirmou ao Correio do Estado que o cão é o principal reservatório na área urbana para leishmaniose.

“O ciclo da leishmaniose é: a mosquinha pica um animal infectado, se infecta com o protozoário, leishmaniose, vai lá é pica outro animal e transfere o protozoário”, explicou.

Segundo a veterinária, os sintomas da leishmaniose em animais são:

Lesões cutâneas: feridas em volta dos lábios, orelhas, focinho

Aumento excessivo das unhas

Secreção ocular

Emagrecimento

Baixa imunidade, que pode resultar em infecções secundárias

Sangramento do nariz

Vômito

Diarreia

Transtornos no sistema renal, hepático e neurológico

Os sintomas da leishmaniose em humanos são:

Febre constante

Aumento do baço e fígado

Indisposição

Agosto verde

Cerca de 9 mil cães serão testados contra a leishmaniose visceral canina, em cinco bairros de vulnerabilidade social, localizados em Campo Grande.

A Sesau não informou quais bairros serão contemplados, mas o critério de escolha de bairros para distribuição de coleiras é baseado em vulnerabilidade socioeconômica do local, condições favoráveis à procriação do mosquito-palha, taxa de positividade canina e o número de episódios em humanos.

Além disso, os animais receberão coleiras em combate ao mosquito que transmite a doença.

De acordo com o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), o objetivo é reduzir em 50% o número de casos de leishmaniose em humanos e animais.

As formas de prevenir a leishmaniose são:

Usar repelentes em animais e humanos

Adquirir coleira inseticida contra leishmaniose para animais

Vacinar animais

Limpar terrenos

Evitar exposição de matéria orgânica

Evitar acúmulo de folhas

Evitar acúmulo de lixo.

 

Fonte CE.

Redação Gdsnews.

 

 

 

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